Então...
... o Natal foi farto, fartíssimo, tão farto que a pessoa que nos ajudou com as tarefas da cozinha tinha lágrimas nos olhos quando viu as mesas (eram três) ricamente decoradas e abarrotadas de comidas de festa suficientes para alimentar muito mais gente que os quatro adultos, uma adolecente, uma pré-adolescente e um bebê (este caindo de sono) que participaram da ceia.
Doeu, porque somos assim, exagerados, compramos demais, cozinhamos demais, cada família tem sua tradição natalina e não pode faltar isso ou aquilo e as famílias se juntam e as tradições crescem e as mesas ficam cada vez mais cheias; embora nada vá ser jogado fora ou desperdiçado, e, cedo ou tarde, tudo vá ser comido, esquecemos que nem todos têm mesas tão fartas e talvez nunca venham a ter e é por isso que doeu e ainda dói muito lembrar do pedido "três bolinhos de bacalhau para a minha janta" e antes disso nós já tínhamos separados um pouco de cada coisa e também os bolinhos para ela.
Um post confuso em um bloguinho despretensioso de uma cozinheira de meia tigela que sofre muito porque o mundo é injusto e por mais que a gente batalhe ainda há muita miséria e fome por aí.
É isso.
Doeu, porque somos assim, exagerados, compramos demais, cozinhamos demais, cada família tem sua tradição natalina e não pode faltar isso ou aquilo e as famílias se juntam e as tradições crescem e as mesas ficam cada vez mais cheias; embora nada vá ser jogado fora ou desperdiçado, e, cedo ou tarde, tudo vá ser comido, esquecemos que nem todos têm mesas tão fartas e talvez nunca venham a ter e é por isso que doeu e ainda dói muito lembrar do pedido "três bolinhos de bacalhau para a minha janta" e antes disso nós já tínhamos separados um pouco de cada coisa e também os bolinhos para ela.
Um post confuso em um bloguinho despretensioso de uma cozinheira de meia tigela que sofre muito porque o mundo é injusto e por mais que a gente batalhe ainda há muita miséria e fome por aí.
É isso.
5 Comments:
tambem sinto uma baita culpa, por ser uma privilegiada, por ter tanta fartura. mas vamos batalhando aqui e ali, neh? beijao!
Li o post e ficou martelando fundo na minha alma. Não se pode mudar o mundo sozinho, mas é preciso seguir na batalha. Ótimo 2007. Beijos.
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Fernanda,
me senti muito, muito, muito mal mesmo. Mas você está certa, temos que continuar batalhando.
Robi,
obrigada pela visita ao bloguinho. Ainda está martelando na minha e vai martelar por um bom tempo. Eu não dsisto de lutar por um mundo melhor nunca. Bom 2007 para você também e volte sempre.
Raquel
Entendo perfeitamente o q vc escreveu... ainda bem q temos a consciência de q algo precisa ser feito e q vamos continuar fazendo o q está ao nosso alcance. Um 2007 maravilhoso pra vc e para os q a cercam.
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