Festival Internacional do Acarajé
O Festival Internacional do Acarajé começou assim: uma amiga da mamã de Marie Amélie ia fazer uma cirurgia delicada e conversando com Monsieur Gorducho ficou sabendo que ele era especialista em acarajé.
Mesmo.
Monsieur Gorducho é capaz de comer acarajé todo dia. E comer, aqui, não significa apenas degustar, mas fazer a massa ele mesmo e fritar os bolinhos.
Então ficou acertado que Monsieur Gorducho faria um Festival Internacional do Acarajé para a amiga amada de Marie Amélie e da mamã de Marie Amélie tão logo ela estivesse bem da operação e apta a enfrentar tamanha maratona.
Pois o dia chegou e foi no sábado passado.
Ficou assim:
Acarajé:
Quem já tentou fazer acarajé sabe que não tem desespero maior que tentar obter uma massa branquinha, sem os olhinhos do feijão fradinho. Monsieur Gorducho também passou por esse drama e até quebrar o feijão dentro de um saco de pano ele quebrou.
Até que em uma bela manhã fez-se a luz.
E a luz se fez na forma de uma convidada do programa da Ana Maria Braga, que não só deu sua receita do acarajé, como ensinou o caminho das pedras. A receita original (com vídeo explicativo), está lá no site do Mais Você.
Mas a versão de Monsieur Gorducho é essa aqui.
Ingredientes:
- 1,5 kg de feijão fradinho
- uma pitada de sal
- uma pitada de pimenta
- 3 ou 4 cebolas grandes
Modo de preparo:
Passe o feijão fradinho ainda seco no processador, pulsando umas três ou quatro vezes, e lave debaixo de uma torneira. Esse, caros leitores, é o pulo do gato. Como o feijão já sai do processador quebrado, 90% dos olhinhos vão embora nessa primeira água. Não é uma beleza?
Tem mais.
Com o feijão já depedaçado, deixe de molho por umas duas horas ou até inchar bem e vá trocando a água umas três vezes. Não só a casca vai embora como praticamente todos os olhinhos que sobraram. Fica um ou outro só para atrapalhar, mas é a vida culinária.
Escorra bem o feijão fradinho, de preferência deixe em uma peneira para sair toda a água. Quando estiver bem seco e o menos úmido possível, volte com o feijão fradinho para o processador e bata bem com as cebolas (e um dente de alho, se quiser), até formar uma pasta branca, homogênea. Só uma pitadinha de sal e pimenta.
Fritar os bolinhos não tem mitério, basta usar uma panela ou frigideira funda e quantidade suficiente de dendê que cubra os acarajés até a metade. O tamanho do bolinho depende do gosto de cada um, como ele é recheado, não pode ser muito pequeno. Mas sou contra os acarajés do tamanho de disco voadores, quem consegue repetir aquilo? E o bom da refeição, a gente sabe, é poder repetir.
Ah, sim, antes de fritar o primeiro bolinho, dê mais uma mexida na massa, com a colher mesmo. Faça um primeiro acarajé pequininho e teste o sal e a pimenta (que é dispensável). Só aí acerte o sal para valer e mande ver na preparação dos acarajés.
Caruru:
Detesto caruru, quiabo é trauma de infância muito sério. Mas o povo gosta e a querida amiga de mamã de Marie Amélie fez com carinho. Cada um tem sua receita, a dela foi 1 quilo de quiabo cortado em rodelas finíssimas e cozinhado na água e sal. O quiabo nem ficou com aquela baba horrível e isso, meus amigos, é que é saber fazer quiabo. No liqüidificador, ela colocou uma xícara de amendoim com um punhado de castanhas do Pará, mais duas cebolas grandes, salsa e coentro. Depois de tudo batido, acrescentou a mistura ao quiabo, levou ao fogo com um pouco de dendê... e acho que foi isso.
Vatapá:
O Festival Internacional do Acarajé chez Marie Amélie não teve vatapá. Ninguém queria fazer e, no fim das contas, a função é mais dar liga que outra coisa. Mas quem estiver interessado, há dezenas de receitas na web.
Camarão:
O certo, certíssimo para alguns é usar camarão defumado ou seco. Nós, ou seja, o trio Marie Amélie, mamã de Marie Amélie e Monsieur Gorducho, acreditamos em usar o que se tem a mão. No caso, camarão comum, descascado e bem frito no azeite.
Salada:
Tomate, pimentão vermelho, pimentão verde, cebola, quase um molho à campanha. E um pouquinho de cheiro verde, mas só um pouquinho.
Bebida:
Foram várias garrafinhas de Sol (cerveja mexicana). Eu fiquei na água.
Sobremesa:
A bateria da máquina acabou, mas foi cuscus doce e sorvete de creme com passas ao rum.
Nada a ver.
Ou tudo a ver.
E já sei pergunta dos meus cinco leitores estão se perguntando, Marie Amélie o que você fez dessa vez?
A mentora intelectual, sempre a mentora intelectual. :D
E a assistente também. :)
Mesmo.
Monsieur Gorducho é capaz de comer acarajé todo dia. E comer, aqui, não significa apenas degustar, mas fazer a massa ele mesmo e fritar os bolinhos.
Então ficou acertado que Monsieur Gorducho faria um Festival Internacional do Acarajé para a amiga amada de Marie Amélie e da mamã de Marie Amélie tão logo ela estivesse bem da operação e apta a enfrentar tamanha maratona.
Pois o dia chegou e foi no sábado passado.
Ficou assim:
Acarajé:
Quem já tentou fazer acarajé sabe que não tem desespero maior que tentar obter uma massa branquinha, sem os olhinhos do feijão fradinho. Monsieur Gorducho também passou por esse drama e até quebrar o feijão dentro de um saco de pano ele quebrou.
Até que em uma bela manhã fez-se a luz.
E a luz se fez na forma de uma convidada do programa da Ana Maria Braga, que não só deu sua receita do acarajé, como ensinou o caminho das pedras. A receita original (com vídeo explicativo), está lá no site do Mais Você.
Mas a versão de Monsieur Gorducho é essa aqui.
Ingredientes:
- 1,5 kg de feijão fradinho
- uma pitada de sal
- uma pitada de pimenta
- 3 ou 4 cebolas grandes
Modo de preparo:
Passe o feijão fradinho ainda seco no processador, pulsando umas três ou quatro vezes, e lave debaixo de uma torneira. Esse, caros leitores, é o pulo do gato. Como o feijão já sai do processador quebrado, 90% dos olhinhos vão embora nessa primeira água. Não é uma beleza?
Tem mais.
Com o feijão já depedaçado, deixe de molho por umas duas horas ou até inchar bem e vá trocando a água umas três vezes. Não só a casca vai embora como praticamente todos os olhinhos que sobraram. Fica um ou outro só para atrapalhar, mas é a vida culinária.
Escorra bem o feijão fradinho, de preferência deixe em uma peneira para sair toda a água. Quando estiver bem seco e o menos úmido possível, volte com o feijão fradinho para o processador e bata bem com as cebolas (e um dente de alho, se quiser), até formar uma pasta branca, homogênea. Só uma pitadinha de sal e pimenta.
Fritar os bolinhos não tem mitério, basta usar uma panela ou frigideira funda e quantidade suficiente de dendê que cubra os acarajés até a metade. O tamanho do bolinho depende do gosto de cada um, como ele é recheado, não pode ser muito pequeno. Mas sou contra os acarajés do tamanho de disco voadores, quem consegue repetir aquilo? E o bom da refeição, a gente sabe, é poder repetir.
Ah, sim, antes de fritar o primeiro bolinho, dê mais uma mexida na massa, com a colher mesmo. Faça um primeiro acarajé pequininho e teste o sal e a pimenta (que é dispensável). Só aí acerte o sal para valer e mande ver na preparação dos acarajés.
Caruru:
Detesto caruru, quiabo é trauma de infância muito sério. Mas o povo gosta e a querida amiga de mamã de Marie Amélie fez com carinho. Cada um tem sua receita, a dela foi 1 quilo de quiabo cortado em rodelas finíssimas e cozinhado na água e sal. O quiabo nem ficou com aquela baba horrível e isso, meus amigos, é que é saber fazer quiabo. No liqüidificador, ela colocou uma xícara de amendoim com um punhado de castanhas do Pará, mais duas cebolas grandes, salsa e coentro. Depois de tudo batido, acrescentou a mistura ao quiabo, levou ao fogo com um pouco de dendê... e acho que foi isso.
Vatapá:
O Festival Internacional do Acarajé chez Marie Amélie não teve vatapá. Ninguém queria fazer e, no fim das contas, a função é mais dar liga que outra coisa. Mas quem estiver interessado, há dezenas de receitas na web.
Camarão:
O certo, certíssimo para alguns é usar camarão defumado ou seco. Nós, ou seja, o trio Marie Amélie, mamã de Marie Amélie e Monsieur Gorducho, acreditamos em usar o que se tem a mão. No caso, camarão comum, descascado e bem frito no azeite.
Salada:
Tomate, pimentão vermelho, pimentão verde, cebola, quase um molho à campanha. E um pouquinho de cheiro verde, mas só um pouquinho.
Bebida:
Foram várias garrafinhas de Sol (cerveja mexicana). Eu fiquei na água.
Sobremesa:
A bateria da máquina acabou, mas foi cuscus doce e sorvete de creme com passas ao rum.
Nada a ver.
Ou tudo a ver.
E já sei pergunta dos meus cinco leitores estão se perguntando, Marie Amélie o que você fez dessa vez?
A mentora intelectual, sempre a mentora intelectual. :D
E a assistente também. :)
1 Comments:
que festanca!!!!!!!! faz uns 16 anos que naso como um acaraje... aideusduceu! :-) beijos,
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